"Saudades não quer dizer que estamos longes, mas que um dia estivemos juntas..."

Um brinde a amizade, aos amigos.

Um brinde para celebrar um dos maiores tesouros

que podemos conquistar. Amigos existem de vários tipos. Os que nós só vemos quando visitamos os parentes no interior. Os que procuramos quando queremos desabafar, os da Internet, os que foram namorados, os que acabamos por nos apaixonar, os que são compreensivos, os que são solidários, os que sabem dos nossos segredos, os que nos contam segredos, os que ficamos horas a conversar, na escada do prédio, na esquina de casa, e a amizade acomoda-se num cantinhoespecial em nós, lá no fundinho do coração, de onde é quase impossível sair.
E que bom que seja assim. Assim ela alimenta-se, cresce e dá frutos. E os frutos da amizade são sempre saborosos, cheios de açúcar, com gostinho de mel.
E quem tem um amigo tem tudo. Tem a quem pedir ajuda a quem recorrer quando já não se sabe mais para onde ir, a quem ligar e chorar, quando tem problemas. Tem para
quem contar uma história, tem para quem reclamar da vida, mesmo sem ter motivo.

Um brinde aos que se foram, e deixaram saudades. Um brinde aos que virão. Sejam bem vindos! (Desconheço o Autor)

Reflexão...

Reflexão...

16/01/2010



Perdas!
Falar em perdas é falar em solidão, tristeza, desesperança, medo.

Quando digo perdas, não estou apenas me referindo aos que morrem, mas a todos que de alguma forma, nos deixam prematuramente, antes que estejamos preparados.

Um amigo que se muda p/longe, um namoro interrompido abruptamente e até mesmo um ente querido que se vai, provoca sempre em nós uma sensação de vazio.

E porque isso?

Porque sofremos tanto, mesmo sabendo que estas perdas ou partidas inesperadas, são inerentes à vida e
que portanto, não podemos controlá-las?

Não saberia responder com precisão a pergunta feita acima, mas, o que me parece mais coerente é que nunca estaremos prontos para nos acostumarmos com a falta dos que amamos. Por mais que saibamos, que a qualquer momento eles nos faltarão, temos sempre a predisposição em acreditarmos que quem nos ama nunca nos trairia , nos privando do seu carinho, afeto e amor.

Ledo engano.

São justamente os que mais amamos, que mais nos machucam com suas partidas inesperadas. Vão-se sem aviso prévio e levam a nossa felicidade, a fé na vida, o equílibrio!

O que fazer então?

Não amarmos?

Não nos permitirmos gostar de alguém pelo simples fato de que seremos, mais cedo ou mais tarde, deixados para trás na vida, entregues às nossas angústias e remorsos, por não termos dito tudo ou não termos feito o suficiente por eles? Creio que não!

Se há algo na vida que mais nos trás felicidade, é sabermos que somos queridos e não seria honesto nos privarmos de tal sentimento por covardia.

Um amor de pai e mãe, o carinho de um amigo ou o afeto de uma relação a dois, deve sempre se sobrepor ao medo da perda.

Porque ela é inevitável; o sentimento não.

Deve de ser exercitado, todos os dias de nossas breves vidas.

Ele é o que nos move, nos dá o chão para que possamos caminhar pela vida, com a certeza de que, haja o que houver, teremos sempre alguém com quem contar, que nos apoiará mesmo nos momentos em que não tenhamos razão.

Esta, meus amigos, deve de ser a maior lição deixada pelos q ue partem sem nos avisar: lembrar-nos que
devemos sempre curtir aqueles que amamos com a intensidade proporcional à brevidade de uma vida.

Porque quando nos faltarem, saberemos que amamos e fomos amados, que demos e recebemos todo carinho esperado, que construímos um sentimento que nenhuma perda poderá apagar. Este sentimento transcende o espaço e o tempo, não se limita ao contato físico.

Torna-se parte de nós, impregnado em nossa alma, nos confortando nos dias difíceis, sendo cúmplices de nossas vitórias pessoais, norteando nossa conduta, nos fazendo sentir eternamente amados.

Que me perdoem os físicos, mas neste caso, acredito sim que, 2 corpos podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Basta que permitamos, sentir a presença dos que amamos, dentro de nós, como se fossem parte de nossa alma.

Só assim seremos inteiros!
Luiz Henrique Zanforlin

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