"Saudades não quer dizer que estamos longes, mas que um dia estivemos juntas..."

Um brinde a amizade, aos amigos.

Um brinde para celebrar um dos maiores tesouros

que podemos conquistar. Amigos existem de vários tipos. Os que nós só vemos quando visitamos os parentes no interior. Os que procuramos quando queremos desabafar, os da Internet, os que foram namorados, os que acabamos por nos apaixonar, os que são compreensivos, os que são solidários, os que sabem dos nossos segredos, os que nos contam segredos, os que ficamos horas a conversar, na escada do prédio, na esquina de casa, e a amizade acomoda-se num cantinhoespecial em nós, lá no fundinho do coração, de onde é quase impossível sair.
E que bom que seja assim. Assim ela alimenta-se, cresce e dá frutos. E os frutos da amizade são sempre saborosos, cheios de açúcar, com gostinho de mel.
E quem tem um amigo tem tudo. Tem a quem pedir ajuda a quem recorrer quando já não se sabe mais para onde ir, a quem ligar e chorar, quando tem problemas. Tem para
quem contar uma história, tem para quem reclamar da vida, mesmo sem ter motivo.

Um brinde aos que se foram, e deixaram saudades. Um brinde aos que virão. Sejam bem vindos! (Desconheço o Autor)

Reflexão...

Reflexão...

01/04/2010



Os buracos não deixam de existir...

Se pensarmos na vida como um longo caminho, podemos fazer analogias interessantes, a começar pelos tão comentados obstáculos que temos de aprender a ultrapassar ao longo dos anos...


Uns maiores, outros menores, cada qual traz consigo seu nível de dificuldade, suas conseqüentes dores e seus preciosos aprendizados. Mas hoje quero falar, sobretudo, dos buracos. Alguns rasos, outros nem tanto. E existem também aqueles que, de tão profundos, quando caímos neles costumamos usar a expressão “cheguei ao fundo do poço!”.

É claro que ninguém gosta de cair em buracos. Por menores e mais rasos que sejam, no mínimo nos desestruturam e nos fazem perder o “rebolado”. Mas o fato é que eles fazem parte de todos os caminhos, de todas as pessoas, sem exceção, embora sejam sempre únicos.

O problema é quando alguém busca conhecimento, estuda e se sente tão crescido que passa a acreditar que isso é o suficiente para eliminar os buracos de seu caminho, para fazer com que eles simplesmente não existam mais. Iludido e enganado por si mesmo, ao se deparar com um, vai ter de lidar ainda com a decepção, a frustração e a sensação de que toda busca não valeu de nada!

Não caia nesta armadilha! Saiba de antemão que os buracos vão existir pra sempre. A diferença entre quem está consciente de si e de seu caminho e quem não está, é que o primeiro vai saber evitar o tombo desviando a tempo do buraco ou, pelo menos, levantar, sair dele e seguir em frente mais rapidamente e, tomara, menos machucado.

E tem mais: podemos perceber, com a repetição de nossas quedas, que muitos dos buracos de nossos caminhos são incrivelmente parecidos, justamente porque a função deles é nos ensinar a mais difícil de todas as lições.

Portanto, se sua lição mais difícil é aprender a ser menos teimoso, ou menos ansioso, ou menos inseguro, ou menos desconfiado, note bem: toda vez que você se distrai ou acelera o passo mais do que deveria, cai num buraco em que parece já ter caído inúmeras vezes antes.

Não é o mesmo! É outro! É novo! Ele se repete à frente para que você acorde e, a cada queda, consiga levantar com mais habilidade, e seguir em frente não reclamando e se lamentando por ter caído mais uma vez; não se criticando e se culpando por ter sido estúpido novamente. Não! Não há nenhuma estupidez na repetição do aprendizado, mas sim vivência, privilégio e sabedoria!

Assim, se você está agora no chão, se acabou de cair num buraco do seu caminho, não se sinta uma vítima e sim um escolhido pelo Universo para se tornar mais forte e mais preparado. Erga-se, mesmo doendo. Saia do buraco, mesmo chorando. E dê um passo à frente, e depois outro e outro, com a certeza de que pode ir bem mais longe...

Outros buracos virão. Novas cicatrizes ficarão cravadas em sua alma. E tudo isso será a prova de que você não veio como espectador e nem como coadjuvante de sua história. Você veio como protagonista e vai chegar até o fim com a dignidade de quem não apenas cumpriu o seu destino, mas o esculpiu com coragem, fé e atitude!

Rosana Braga

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