"Saudades não quer dizer que estamos longes, mas que um dia estivemos juntas..."

Um brinde a amizade, aos amigos.

Um brinde para celebrar um dos maiores tesouros

que podemos conquistar. Amigos existem de vários tipos. Os que nós só vemos quando visitamos os parentes no interior. Os que procuramos quando queremos desabafar, os da Internet, os que foram namorados, os que acabamos por nos apaixonar, os que são compreensivos, os que são solidários, os que sabem dos nossos segredos, os que nos contam segredos, os que ficamos horas a conversar, na escada do prédio, na esquina de casa, e a amizade acomoda-se num cantinhoespecial em nós, lá no fundinho do coração, de onde é quase impossível sair.
E que bom que seja assim. Assim ela alimenta-se, cresce e dá frutos. E os frutos da amizade são sempre saborosos, cheios de açúcar, com gostinho de mel.
E quem tem um amigo tem tudo. Tem a quem pedir ajuda a quem recorrer quando já não se sabe mais para onde ir, a quem ligar e chorar, quando tem problemas. Tem para
quem contar uma história, tem para quem reclamar da vida, mesmo sem ter motivo.

Um brinde aos que se foram, e deixaram saudades. Um brinde aos que virão. Sejam bem vindos! (Desconheço o Autor)

Reflexão...

Reflexão...

10/03/2010


Saudade e lembrança...

Podem parecer sinônimos.

Idéia igual, mas diferente no sentir.

Lembrança é da Memória,

Saudade é da Alma.

Muitas lembranças, poucas saudades...

Lembranças surgem com um cheiro, uma

música, uma palavra...

Saudade surge sozinha, emerge do fundo

do peito onde é guardada com carinho.

Lembrança pode ser boa, mas quando não é,

pode-se afastá-la.

Convocando outra lembrança ou convocando

outro pensamento para o lugar, ligando a TV

ou lendo o jornal.

Saudade é sempre boa, mesmo quando dói

e não se apaga mesmo que outra pessoa tente

ocupar o lugar vazio.

Ela pode coexistir com um novo amor, sem

machucá-lo.

Lembrança é de algo real, de um lugar, de uma

época, uma pessoa.

Saudade pode ser do que não houve, de uma

possibilidade, de lábios jamais tocados.

Lembrança pode ser contada, medida, localizada,

e com algum esforço, pode até ser calculada com

uma fórmula matemática, ao gosto dos engenheiros.

Saudade é dos poetas, é pautadas em rimas e melodias;

vontade de ver outra pessoa, segundo os poetas, teria

outro nome, seria uma saudade com tempero, eu acho.

Lembrança pode ser sem som, pode não doer.

Saudade jamais é sem som.

Se ela não vier com música de fundo, a gente coloca,

só para ficar mais bonita, mais gostosa de sentir, para

preencher mais a alma vazia.

Lembrança vence a morte, mas conforma-se com a

ausência, respeita convenções.

Lembrança aceita o nosso comando, vai e volta quando

queremos.

Saudade é irreverente, independente e auto suficiente.

(Solange Gouvêa). Postado por Pelos caminhos da vida.

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